Quem sou eu?
Sou Bia Caminha! fui eleita aos 21 anos a vereadora mais jovem da história de Belém e primeira LGBT a chegar nesse lugar em mais de 200 anos sem representatividade. Tive minha vida transformada pela educação pública e pelas artes. Bailarina, musicista e estudante de Arquitetura e Urbanismo iniciei a trajetória de lutas muito antes de se tornar vereadora: fui líder estudantil, tol duas vezes Coordenadora Geral do DOt da UIPA e Diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE) organizando grandes enfrentamentos em defesa da educação pública e de qualidade.
Manifesto Bia Caminha Candidata à vereadora: Belém É Pra Brilhar!
No cenário mundial, a Amazônia tem um papel fundamental na manutenção da vida do planeta. No entanto, são muitos os setores que a colocam em ameaça no Brasil e no mundo. Observamos uma crescente tendência de ataques à democracia, à floresta e à vida, pela ascensão da extrema direita, inclusive no Brasil. O governo Bolsonaro, além de ter aumentado o preço dos alimentos, colocado as pessoas na pobreza, também foi responsável por diminuir as fiscalizações em terras indígenas, quilombolas e precarizar a vida da maioria da população brasileira.
Em Belém, essa tendência se reflete no crescimento de figuras como o delegado Eder Mauro, que propõem agendas de destruição ambiental e ataques aos direitos humanos fundamentais. A política local, que já acumulou inúmeros avanços na participação política de mulheres, negros e negras, jovens e LGBTIs, enfrenta desafios significativos em seguir avançando em uma agenda de cidade democrática, inclusiva e sustentável.
Em 2020, Bia Caminha ousou colocar seu nome à disposição do PT para o cargo de vereadora. Com poucos recursos estruturais e apoio de pessoas da política, foi eleita a pessoa mais votada do PT na Amazônia, a mais votada do PT em Belém, a mais jovem na história a chegar na Câmara Municipal de Belém e a primeira pessoa a ser orgulhosamente da comunidade LGBTI+ naquele espaço. A história foi escrita.
Mas não bastava chegar, era preciso chegar e mudar milhões de coisas para diminuir as dores e amenizar o sofrimento do povo de Belém. Bia foi uma vereadora das urgências, com pressa, com fome, com sede de trabalho. Trabalhou arduamente nas ruas, nos movimentos sociais, no parlamento, nas instituições. Trabalhou como quem queria ver chegar ônibus onde não tinha, merenda nas escolas, vaga nas creches, cultura e lazer para as juventudes, obras e limpezas nas periferias. Trabalhou para romper silêncios, para que as vozes que ela representa fossem ouvidas, validadas e coletivas.
Nesse contexto desafiador, candidatura de Bia Caminha surge como um contraponto essencial. Sua jornada política começou na liderança estudantil, sendo eleita coordenadora geral do DCE da UFPA e membro da diretoria da UNE. É uma mulher negra e LGBT, representa a nova geração do PT, buscando revitalizar o papel do partido como protagonista político em Belém e no Pará.
A sua candidatura, nascida do idealismo de jovens estudantes, evoluiu para abranger um espectro mais amplo da sociedade, configurando-se como um espaço de resistência democrática e construção coletiva. Seu compromisso é com a melhoria da vida de todos e todas, marcando-a como um pilar de mobilização para a transformação social abrangente na região.
Este manifesto reafirma a necessidade de uma resposta ativa de todas as frentes democráticas da sociedade para assegurar que as bases da nossa democracia sejam preservadas e fortalecidas, combatendo a onda de retrocesso que ameaça nossos direitos e liberdades fundamentais.